quarta-feira, 8 de junho de 2011

PEGN - Loja surge com sucesso de bolsa artesanal

Há algum tempo li essa matéria no PEGN, e gostaria de dividi-lá com as amigas artesãns. Um insentivo para todas que acreditam em seu trabalho. Leiam!!! Por vezes o que nos falta é acreditar que podemos quebrar todas as barreiras, crescer e alcançar o sucesso como a Izabelle conseguiu. Palmas para ela!!!


Loja surge com sucesso de bolsa artesanal

Izabelle Nossa levou para o trabalho uma bolsa costurada pela mãe. As amigas adoraram e ela viu ali uma oportunidade de negócio. Hoje, fatura R$ 100 mil por mês Depoimento a Ricardo F. Santos


“No mesmo ano em que me formei em publicidade, 2001, trabalhava em uma agência em Salvador. Apesar do pouco tempo de trabalho, já me sentia insatisfeita com algumas coisas, inclusive o salário, e não estava sentindo prazer em trabalhar lá. Por acaso, um dos clientes que eu atendia trabalhava com retalhos de tecido e, em uma de minhas visitas a ele, comprei um pouco de tecido e minha mãe fez uma bolsa para mim. Minhas amigas e colegas de trabalho adoraram aquela bolsa, elogiaram muito. Me deu uma coisa, comecei a pensar e achei que tinha mercado pra isso. Sem muito planejamento nem nada, com apenas 21 anos, saí da agência e comecei o meu negócio.

Na garagem de casa, havia uma máquina de costura doméstica, que era de minha mãe. Uma amiga dela me deu de presente uma outra máquina de costura, que também não era industrial, e contratei mais três costureiras. Com um investimento inicial de R$ 15 mil, para comprar tecidos, pagar as funcionárias e comprar matéria-prima, consegui produzir 600 bolsas em três meses. Com todas essas bolsas, fui participar de uma feira de moda em Salvador e, felizmente, voltei com pouquíssimas peças para casa.


Na feira, eu aproveitei e distribuí vários cartões, coloquei um banner, fiz a publicidade toda, e depois desse evento, muita gente começou a me procurar. Foi surpreendente, não esperava uma projeção tão grande. Aos poucos foram chegando outros pedidos e eu fui me organizando pra conseguir atender.

Para aumentar a divulgação da marca, em 2003 coloquei um site no ar e anunciei novas peças. Foi uma coisa muito maluca, porque quando eu montei o site, comecei a ter mais pedidos de lojistas do que de pessoas físicas. O site ajudou a divulgar meu trabalho para lojistas do interior de estados como São Paulo e Rio de Janeiro, e por causa dele eu até exportei peças para a Itália e a Argentina.

Mesmo assim, nem tudo estava completo. Moro com meus pais, e as pessoas que tinham meu cartão ligavam em casa, apareciam lá inclusive de domingo, perguntando se tinha novidade, e eu também tinha bastante trabalho indo na casa das pessoas. Senti que havia chegado o momento de abrir um ponto comercial. Em 2008 encontrei um ponto interessante e finalmente abri a minha loja. 

A partir daí as vendas aumentaram cerca de 40%. Acho que as pessoas tiveram mais credibilidade na minha empresa por causa do ponto comercial, entende? Hoje eu vendo mais ou menos cem bolsas por mês, a um preço médio de R$ 120 cada. Damos conta da produção eu e mais três costureiras em quase todos os meses, mas em épocas como Natal e Dia das Mães, em que a produção triplica, tenho que terceirizar uma parte do serviço. Com os pedidos de lojistas, as vendas na minha loja e os pedidos pela internet, o faturamento da Izabelle Nossa está em R$ 100 mil por mês. Estou muito feliz. Não consigo me ver fazendo outra coisa na vida. Acho que realmente me encontrei nesse trabalho com tecido.

Quando eu larguei meu emprego para fabricar bolsas, acho que foi arriscado, mas nem tanto. Eu não era casada, nem tinha filhos, e morava com meus pais; se não desse certo, poderia continuar vivendo com eles por mais um tempo.

Estamos agora com outro ramo na empresa, de lembranças personalizadas. Embora na loja eu venda itens de outros fornecedores que tenham a ver com o conceito da minha marca, que é de delicadeza, de fofura, nosso carro-chefe são os produtos que levam tecido. Designei uma costureira que, junto comigo, produz itens como sachês, bolsinhas e bijuterias personalizados, sempre com tecido.

São as próprias consumidoras que me pediram para começar a produzir lembrancinhas, e deu muito certo. Por isso me preocupo muito com o contato que tenho com elas. Uma das formas que tenho de me comunicar com as clientes é por meio de um blog, que é um canal de comunicação muito pessoal e direto, e que também ajuda a ganhar a confiança do cliente. Acho que dá mais credibilidade para o site. Além disso, é no blog que eu divulgo criações com menos de dez peças, porque não precisa ter o trabalho de ter fotografia especial, tratar imagem etc., e às vezes não vale a pena o esforço.

Uma vez me procuraram com o interesse de abrir uma franquia aqui na Praia do Forte, em Salvador, mas eu ainda não estou preparada para ter franquia. Agora, eu não teria como ter uma segunda loja, ainda não estou estruturada e organizada para isso. Mas ainda tenho 29 anos. Tenho muito chão pela frente.


2 comentários:

  1. Que blog LINDO.
    Já estou seguindo, também faço parte do blogueiras unidas.
    venha me visitar:

    www.artesadaninamarina.blogspot.com

    Bjkas

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  2. Obrigada por visitar e seguir o casadaanita, seja muito bem vinda. Espero que me perdoe por demorar um pouco pra chegar aqui, mas estou saindo de um período mto nebuloso, bjs.

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Olá DIVA!!! Adoooooooroo um comentário! Rsrsrsr... Fique a vontade e volte sempre!

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